terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Normalidade em psicopatologia



Quadro 1.1 - O Conceito de normalidade em VÁRIAS áreas da saúde mental,
Psiquiatria Forense legal 
Epidemiologia Psiquiátrica
Psiquiatria e etnopsquiatria cultural
Planejamento em Saúde e Políticas de saúde mental,
Orientação e Capacitação Profissional
Prática Clínica
Implicações legais, criminais e éticas na vida Há de hum individuo considerado Como "anormal"
Pode ser tanto um Problema, quanto um objeto de trabalho e pesquisa, podendo contribuir para à discussão e o aprofundamento do conceito
 Análise do conceito sociocultural (estudo do fenômeno patológico e contexto social, no qual o fenômeno emerge).
 Aqui é necessário estabelecer critérios de normalidade, para que se possa verificar as demandas e necessidades de serviço a qual devem ser oferecidas ao grupo
Capacidade e adequação para um indivíduo exercer determinada profissão (dirigir, portar armas)
Analisar se faz parte de um momento existencial do indivíduo ou se é algo genuinamente patológico
Pode-se usar vários critérios de normalidade, dependendo do objetivo almejado. Na área da psicopatologia, a meu ver, a normalidade funcional e como processo, atingem o objetivo de forma mais ampla. Esse ponto vai variar de acordo com os fenômenos os quais se trabalha e da postura filosófica do profissional. Mas, é preciso, sobretudo uma postura permanentemente crítica e reflexiva.

Quadro 1.2 - Critérios para abordar a normalidade
Normalidade como ausência de doença
Normalidade ideal
Normalidade estatística
Normalidade como bem-estar
Aquele indivíduo que não é portador de um transtorno mental definido. É considerado um critério falho por abordar a normalidade não pelo que ela é e, sim, pelo que ela não é.
É uma norma socialmente constituída de forma arbitrária, como ideal, sadio ou mais “evoluído”
Norma e frequência.
Falho, pois nem tudo o que é frequente é considerado saudável ou bom.
Definição da ONU (1946) de bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doença. Falho por ser muito amplo e pouco objetivo.
Normalidade funcional
Normalidade como processo
Normalidade subjetiva
Normalidade como liberdade
Normalidade operacional
O fenômeno é considerado patológico a partir do momento em que é disfuncional, e produz sofrimento para o indivíduo ou grupo social ao qual faz parte
Considera aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das desestruturações, reestruturações ao longo do tempo, de crises, de mudanças próprias a certos períodos etários.
Percepção do indivíduo em relação ao próprio estado de saúde. Falho, uma vez que pode “mascarar” transtornos mentais graves, é o caso de uma pessoa em fase maníaca que se sentem saudáveis e felizes.
Alguns autores propõe a doença mental como perda da liberdade existencial. Nesse caso, a saúde seria o inverso, a possibilidade com graus distintos de liberdade sobre o mundo e sobre o próprio destino.
Defini-se a priori o que é normal e o que é patológico, e busca-se trabalhar operacionalmente com esses conceitos, aceitando as consequências de tal definição. Considerada arbitrária

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